Graciliano Ramos


Graciliano Ramos

Ano: 1992 – RHM C1821 – Data de Emissão: 29/10/1992

Graciliano Ramos nasceu no dia 27 de outubro de 1892, na cidade de Quebrangulo, sertão de Alagoas. Em 1914, foi para o Rio de Janeiro para trabalhar como revisor nos jornais Correio da Manhã, A Tarde e em O Século. Em 1915 muda para cidade Palmeira dos Índios, onde abriu uma loja de miudezas. Passou a fazer jornalismo e entrou para a política, elegendo-se prefeito em 1927. Em 1930 mudou-se para Maceió, onde dirigiu a Imprensa e a Instrução do Estado. Em 1936 ele foi preso pelo governo Vargas ao se manifestar a favor do comunismo, o que o deixou em cárcere por longos 11 meses. Em 1937, é solto e vai morar no Rio de Janeiro, onde escreve para jornais. Em 1938, publica “Vidas Secas”, sua obra prima. Nele, Graciliano retrata a vida de uma família de retirantes com sua cachorra e papagaio. Nesse romance, o escritor traça a figura do sertanejo, explorando temas como a miséria e a seca do nordeste. Graciliano Ramos faleceu no Rio de Janeiro, no dia 20 de março de 1953. Nesse mesmo ano é publicado “Memórias do Cárcere”, obra em que relata a fase dolorosa de sua vida, onde denuncia o atraso cultural e as injustiças do Estado Novo. Tendo escrito mais de vinte livros entre obras editadas e póstumas, além de duas traduções de romances estrangeiros, Graciliano Ramos é considerado um dos mais importantes romancistas brasileiros.

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