FOLHINHA X EDITAL


FOLHINHA X EDITAL

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Os editais são peças filatélicas?

Já ouvi dizer que não existe peça filatélica melhor do que um edital selado e carimbado. Ele vale no máximo um selo novo ou carimbado.

A Associação Internacional de Editores de Catálogos (ASCAT) recomenda que os editores não classifiquem os editais com a seguinte alegação:

“Os catálogos de selos devem registrar apenas peças passíveis de envio pelo serviço postal.”

Ora, um FDC (Envelope de Primeiro Dia) pode circular. É peça filatélica e por isso está no catálogo. Um máximo postal também circular, um bloco comemorativo (ou seu selo) e até um recorte de Inteiro Postal podem circular.

São peças filatélicas, sem dúvida!

Concordo que os editais são fantásticos. É uma espécie de certidão de nascimento do selo postal. Concordo, também, que o edital + selo + carimbo passa a ser um “souvenir” interessante e de leitura agradável.

Aprende-se muito apenas lendo o edital. Por outro lado eles são distribuídos gratuitamente e podem também ser colecionados. Por outro lado não precisam figurar no Catálogo de Selos.

E as folhinhas filatélicas (Autorizadas e Oficiais).

São elas peças filatélicas?

São passíveis de franquear cartas e envelopes?

A resposta está abaixo:

Envelope com a folhinha F-O-10 – 3ª CONFERÊNCIA INTERAMERICANA DE RADIOCOMUNICAÇÕES + selo C-211 enviado no Rio de Janeiro. Claro que é uma peça feita por filatelista, assim como muitas outras. Por outro lado mostra que era possível o envio de envelopes com o porte formado por folhinhas filatélicas, inteiros postais (ou recortes de selos-fixos), etc.

São, portanto, peças filatélicas.

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